O dia é do Sol e a noite,
é como se eu pudesse prever os momentos
em que a Lua não devesse aparecer
e a visse brilhar mesmo assim
Quero potencializar cada alumbramento,
ler Bandeira estraga meus poemas,
escassar meus versos e sorrir mais vezes.
domingo, 29 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
GRUBER, Mario. Abstrato (década de 80)
É descontínuo o amor do galo pelo sol,
mas as cores com as quais o pinto
não o deixam esquecer o ovo
e o comovem no fim da tarde
vermelho, preto, crista...
Recordações de um amarelo plúmeo
e uma noite toda para entender a morte.
domingo, 15 de junho de 2008
O querer vomitou a frustração
mas a pele do desejo é transparente
e não consta que tenha boca
ou outros sutis detalhes
Moldar seios e buceta
já é o primeiro estupro
e não se iluda que todo pau
é apenas uma flechada
que um sádico até no nome
deixou pra exibir pros outros santos
Aquele vómito interrompido
tinge de roxo a face insólita
e exige de nós certos delírios
como um par de olhos em que a morte
faça ali mais dois buracos em que se meta
e pelos eriçados e um nariz inteiriço
além das orelhas tapáveis e um belo queixo
e tudo é uma faca e uma vala amadoras
e tudo é um graveto e um pote de rapé amados
até o osso do pinto e a luz do útero.
sábado, 14 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Eu luto pela instalação de neóns aleatórios nos caminhos do metrô
e não tento mais entender as casas pintadas de preto da minha infância,
só queria ver mais uma.
domingo, 1 de junho de 2008
A Incrível Arte de Ler Errado
Fica este post preu armazenar semipublicamentente esta vasta obra que se esconde em leituras com sono, em leitores hiperativos, em bad listening e outras maravilhas do tipo.