O vagão que no escuro o vidro alinha a este
é mais sólido perto da janela e longe de mim
Meu dedo desmente a planície una dos beirais
com uma carícia a tirar pó do invisível:
Aquela mulher sabe que a espio pelo reflexo.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
A Montanha Intransponível
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Tudo é uma mesa de centro com tampo de vidro.
Tropeçamos em seus pés, piscamos suas quinas.
sábado, 24 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
acrescentar cheiro de groselha àquela ponte,
musicar teu olhar quando cheguei ontem,
mas não agora com uma garrafa
ou numa canção, mas ali
na outra existência que é a experiência.
O mundo é consútil
e as impressões, mundas.
domingo, 18 de maio de 2008
inocência
foi tão singelo,
mal consigo explicar,
como estou sendo bobo,
desculpa, bobeira minha,
mas é que foi tão singelo
e não há nada menos singelo
do que "singeleza".
quarta-feira, 14 de maio de 2008
ELVIS
QUERO MOLHAR
SEU PAU NO CHANDELE
ENFIAR NA MINHA
BUCETA E
CHUPAR ATE
VOCÊ GOZAR
E SE VOCÊ SOBRE
VIVER À ISSO
fODE MEU CÚ
ATÉ EU MORRER
DE TESÃO
PRISCILA
terça-feira, 6 de maio de 2008
domingo, 4 de maio de 2008
Eu era tão macho
que minha macheza se acovardou
de me acompanhar
Cada uma se descolou
dolorosamente
num baque surdo
sem ser da minha terra
mais do que um torrão;
sem acreditar em cerne quente,
magma de loucura,
aprendiz da lição úmida dos troncos caídos;
mas os rios são todos alheios,
alumbramentos,
pois do sol só conheço a poça.
A mortalha é verde
e eu sou a voz
que impede as flores de voarem
e que chama os frutos eternos de luz à vida.
03/05/08 - 16h56 - LRP