Eu era tão macho
que minha macheza se acovardou
de me acompanhar
Cada uma se descolou
dolorosamente
num baque surdo
sem ser da minha terra
mais do que um torrão;
sem acreditar em cerne quente,
magma de loucura,
aprendiz da lição úmida dos troncos caídos;
mas os rios são todos alheios,
alumbramentos,
pois do sol só conheço a poça.
A mortalha é verde
e eu sou a voz
que impede as flores de voarem
e que chama os frutos eternos de luz à vida.
03/05/08 - 16h56 - LRP
domingo, 4 de maio de 2008
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Um comentário:
Bom poema. Bom poema. Ótimo poema. Do carajo.
Parabéns, sem mais detalhes.
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