sábado, 12 de janeiro de 2008


Bruce LaBruce

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Gosto de fazer braços eloqüentes:
Não o exagero ocêanico pianista
que mesmo as bailarinas têm, tufões
Quero-os capazes de fazer
fist-fucking sem dar nas unhas
da mão desde o ombro sem qualquer punho sádico
Braços com dedos que os contem eloqüentemente
Braços, braços quero ter como gêmeos
como os teve minha avó; eloqüente, eloqüente
Gosto de fazer braços inteiros:
Braços, braços, que não há cotovelo que baste
ante a minha solidão eloqüente, eloqüente.
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2 comentários:

Anônimo disse...

ps. Seremos velhos para sempre por usar trema.

Marcelo Pierotti disse...

Hey, menino... Gostei desse. Gostei muito. Muito mesmo.

Um pontozinho ao rés do chão que deixa a coisa bem bonitamente escancarada.

Melhor que juntar palavrões em sentenças curtas.

Aliás, falando em rés...

...você já sabe. Nunca mais, é?

Meduza

Meduza
, Dimitrije Popović.