Bruce LaBruce
___________________________________
Gosto de fazer braços eloqüentes:
Não o exagero ocêanico pianista
que mesmo as bailarinas têm, tufões
Quero-os capazes de fazer
fist-fucking sem dar nas unhas
da mão desde o ombro sem qualquer punho sádico
Braços com dedos que os contem eloqüentemente
Braços, braços quero ter como gêmeos
como os teve minha avó; eloqüente, eloqüente
Gosto de fazer braços inteiros:
Braços, braços, que não há cotovelo que baste
ante a minha solidão eloqüente, eloqüente.
___________________________________
sábado, 12 de janeiro de 2008
Achados:
artes visuais,
Bruce LaBruce,
LRP,
poemas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
ps. Seremos velhos para sempre por usar trema.
Hey, menino... Gostei desse. Gostei muito. Muito mesmo.
Um pontozinho ao rés do chão que deixa a coisa bem bonitamente escancarada.
Melhor que juntar palavrões em sentenças curtas.
Aliás, falando em rés...
...você já sabe. Nunca mais, é?
Postar um comentário